domingo, 23 de março de 2014

GUERREIROS ARTISTAS E AUTORES

  Tutoiense Zé Carlos Ramos lança livro em noite de autógrafos nesta sexta-feira (28)

E Uma grande Honrra Tutoia ter um filho escritor, e ao lado um filho professo Elivaldo Ramos. parabens Tutóia.
O dia do lançamento estava previsto para o dia 17 deste (dia do seu aniversário), mas foi mudado para o dia 28 por um atraso na entrega dos exemplares.

Na solenidade de autógrafos compareceram amigos, familiares, alunos universitários e professores de Tutóia e Araioses e aconteceu no Auditório da Secretaria Municipal de Educação de Tutóia.
O livro traz o título de “A SAGA DA TRIBO TEREMEMBÉ” e leva leitor a pensar e imaginar-se parte da vida de um povo que por muito tempo habitou áreas do, hoje, município de Turiaçu, Tutóia no Maranhão, Parnaíba no Piauí, municípios do Ceará até o Rio Grande do Norte. (p. 49)
O autor afirma ainda que os Teremembé ou Tremembés eram canibais, não por fome, mas por vingança (p. 61).
Em outros trechos do livro fala de que o Padre João Tavares foi o primeiro jesuíta a aldear os Teremembé por volta dos idos de 1722 a 1728 (p. 54).
Entre as muitas descrições dos costumes e do viver dos Teremembé, Zé Carlos Ramos, afirma que além de exímios pescadores, negociadores e viajantes (nômades) eles apreciavam a cororoca (uma bebida extraída do caju). (p. 70)

E para se deliciar no resgate histórico completo dos Teremembés e da “princesa do litoral”, a nossa Tutóia, somente fazendo a leitura do livro que foi vendido a R$ 25,00 no lançamento e que está a disposição de leitores por R$ 35,00 (com o autor em sua residência).


O evento contou ainda com a presença de professores renomados de Tutóia, como Rita Merequeta [presidente da ACALT, Academia de Tutóia), Manoel da Paz, Clodomir Reis – o Mimico [ex -vereador, formado em História, membro da ACALT e que está escrevendo um livro também sobre Tutóia], Heleomar Fonseca [odontólogo], Bernardo Pedro [Sec. de Educação de Agua Doce e membro da ACALT], empresários como Milsinho Medeiros e Neusa Reis, o presidente do Sindicato de Araioses Arnaldo, alunos do Darcy Ribeiro UEMA-Tutóia, entre muitos outros.
         Fonte de pesquiza: blog Elivaldo Ramos

PADRE HELIO MARANHÃO


Fonte de pesquisa: Blog Antonio Amaral
A ACALT – Academia de Ciências, Artes e Letras de Tutóia – é uma instituição sem fins lucrativos, fundada em 25 de novembro de 2.002, por iniciativa do Monsenhor Hélio Maranhão, a qual foi pensada com o objetivo de cultivar e promover as ciências, as artes e as letras e resgatar a história, a cultura e as tradições de Tutóia.


Instalada em 17 de novembro de 2.003, a ACALT já realizou várias sessões públicas para as quais convida todas as autoridades e sociedade, com o objetivo de mostrar a todos a sua intenção educativa. Atualmente recebe, em sua sede provisória, às quintas-feiras (das 8 às 12 horas), estudantes e professores, para apoiá-los e orientá-los em suas pesquisas a respeito das artes, das letras e das ciências, principalmente no tocante a história e as obras dos filhos de Tutóia.
Seus membros são:

Hélio Maranhão – 1º Presidente, Presidente Perpétuo -, ocupante da Cadeira de nº 1, patroneada por Maranhão Sobrinho.
Bernardo Pedro Fonseca Nunes – 1º secretário -, ocupante da Cadeira de nº 2, patroneada por João do Vale.
Heleomar Fonseca Nunes – 3º suplente do Conselho Fiscal -, ocupante da Cadeira de nº 3, patroneada por Elza Sousa Mendes (a Rainha do Caroço).

  A RAINHA DO CAROÇO DE TUTÓIA
Dona Elza Sousa Mendes de Tutóia Velha 
 

Cultivado há pelo menos cem anos no município de Tutóia-MA, a tradição ritual do caroço é certamente uma das pérolas da expressão cultural maranhense. O som cavalgado das caixas (tambores), o chacoalhar das cabaças, a criação contínua e criativa de versos e melodias de rara beleza. A dança em roda, o desenho sinuoso das saias, se abrindo e se fechando. As coisas bonitas que acontecem e chamam mais atenção são estabelecidas ali, naquele momento, fruto dos encontros e desencontros, dos diálogos corporais que surgiram pela costura tecida naquele dia. É cada um(a) que vai dançando, como uma agulha carregada de uma linha, e assim vão costurando um pano só, redondo como uma saia. Alfredo Bello 


MAIS INFORMAÇÕES
Cultivado há pelo menos cem anos no município de Tutóia-MA, a tradição ritual do caroço é certamente uma das pérolas da expressão cultural maranhense. O som cavalgado das caixas (tambores), o chacoalhar das cabaças, a criação contínua e criativa de versos e melodias de rara beleza. A dança em roda, o desenho sinuoso das saias, se abrindo e se fechando. As coisas bonitas que acontecem e chamam mais atenção são estabelecidas ali, naquele momento, fruto dos encontros e desencontros, dos diálogos corporais que surgiram pela costura tecida naquele dia. É cada um(a) que vai dançando, como uma agulha carregada de uma linha, e assim vão costurando um pano só, redondo como uma saia. En English
Cultivated for at least one hundred years in the city of Tutóia-MA, the tradition of ritual stone is certainly one of the pearls of cultural expression Maranhão. The sound ridden boxes (drums), the rattle of gourds, the continuous creation and creative verses and melodies of rare beauty. The dance in circles, the twisting design of the skirts, opening and closing. The beautiful things that happen and call more attention are established there, at that time, the result of agreements and disagreements, of dialogue that emerged for the body seam woven that day. It’s every man (a) that is dancing like a needle loaded with a line, and so will only sew a cloth, round as a skirt.


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