7º PREFEITO DE TUTOIA
NEMESIO GOMES
NEVES
IDEM 25.10.1945
OBS: TOMOU POSSE A 25.10.1945 POREM, COM POUCOS MESES DE MADATO, FOI
CASSADO PELA CAMARA SOB A LINCENÇA DO DO VICE-PREFEITO LUCAS CARDOSO VERAS.
QUE ASSUMIU.
8º PREFEITO DE TUTÓIA
LUCAS CARDOSO VERAS
(TENDO ASSUMIDO A PREFEITURA, COM POUCOS MESES DE MANDATO FOI
TAMBEM DESTRONADO PELA CAMARA SOB A PRESIDENCIA DE JOSE DE MATOS SILVA, QUE
ASSUMIU O CARGO DO EXECUTIVO.)
9º PREFEITO DE TUTOIA
edificou a praça do Tremembés, com um genila obelisco de concreto, no centro, simbolizando os famosos nativos. Também na sua gestão, e por força da anterior disputa eleitoral que lhe elegeu vereador e, mais tarde, com acesso à Presidência da Câmara, e ainda, ao comando da Prefeitura Municipal, aconteceu uma tragédia de enormes proporções, com sérios envolvimentos políticos, conotações sociais e consequências jurídicas, que foi o assassinato do Juiz de Direito da Comarca, Dr. Pérsio Martins da Silveira.
JOSÉ
DE MATOS SILVA
PRESIDENTE DA CAMARA
GOVERNOU DE 1953 a 1956 edificou a praça do Tremembés, com um genila obelisco de concreto, no centro, simbolizando os famosos nativos. Também na sua gestão, e por força da anterior disputa eleitoral que lhe elegeu vereador e, mais tarde, com acesso à Presidência da Câmara, e ainda, ao comando da Prefeitura Municipal, aconteceu uma tragédia de enormes proporções, com sérios envolvimentos políticos, conotações sociais e consequências jurídicas, que foi o assassinato do Juiz de Direito da Comarca, Dr. Pérsio Martins da Silveira.
Na tarde do dia 2 de
novembro de 1.956, o magistrado foi morto pelos filhos do Sr. Antonio José
de Oliveira, vulgo "Antonio Severo", com trÊs golpes de faca,
sendo um deles na garganta, próximo à casa de ambos, pois eram vizinhos.
Pelas razões causais consta que a vítima muito concorreu para ter aquele
lamentável fim de vida. No processo que foi instaurado, foi apurado que a
mesma há muito vinha provocando o genitor dos acusados, inclusive, com ameaças
de morte. Consta que, certo dia, num casamento do Filho do Antonio Severo, o
Dr. Pérsio compareceu, voluntariamente, montado a cavalo, embriagado e,
como o seu antagonista recusou-lhe a dar bebida, sacou do revólver e
alvejou-o de raspão.
No dia homicídio, o juiz,
alcoolizado, junto à rampa, acenou para uma canoa que passava ao largo em
direção à pesca, a fim de que fosse atravessado para um navio americano,
ancorado ali defronte. Como obteve recusa, sacou de sua arma e atirou várias
vezes em direção aos canoeiros, por sinal, seus próprios inimigos; mas não
os atingindo. Todavia, a inimizade proviera do pleito anterior, quando
Antonio Severo fora candidato a vice-prefeito, na chapa de Antonio José das
Neves Rodrigues, em 1.955. Derrotado estes, culparam o referido Juiz e o
Escrivão da época, por parcialidade. Daí, uma das principais causas da
contenta que ocasionou o assassinato do Dr. Pérsio, naquele evento;
ocasionando fuga, prisão e remoção dos acusados para São Luís e
posteriormente retorno para Tutóia. Da cadeia desta, fugiram para Belém,
às caladas da noite, à bordo de um embarcação, sem que até hoje alguém
explique com precisão o final deste dramático acontecimento.
Nenhum comentário:
Postar um comentário